14/09/2017
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE EMPRÉSTIMO E FINANCIAMENTO?
Existem momentos em que bolso aperta ou simplesmente queremos investir em algo e decidimos recorrer à um empréstimo ou financiamento de uma instituição financeira.
Quando usamos esses recursos, precisamos entender quais são as diferenças entre eles e qual melhor vai nos atender. Entretanto, muitas pessoas sequer sabem que ambos são diferentes e que dispõe de oportunidades distintas de crédito.
E você? Sabe como diferenciá-los e fazer a melhor escolha entre eles? Vamos conferir.
O financiamento não oferece, diretamente, dinheiro como forma de crédito, mas financia a compra de um bem, seja móvel ou imóvel. O mais comum, então, é que seja utilizado para se adquirir bens de custo mais elevado.
Ele conta com regras rígidas de aprovação, com a necessidade de justificativa do uso do crédito em contrato. Por outro lado, via de regra as taxas de juros são menores do que as do empréstimo, já que o bem financiado é dado como garantia até que a dívida seja quitada.
Diferente do financiamento, no empréstimo, a instituição financeira oferece um crédito em dinheiro e não requer justificativas do uso. Utiliza-se comumente em razão de uma viagem, de uma conta atrasada ou mesmo no caso de endividamento em cheque especial.
Para aprovação, é necessário se submeter à uma análise de crédito que, a depender do resultado, não pedirá garantias. A quitação do empréstimo se dá em pagamento por prazos definidos. Os juros são mais altos que os do financiamento e aumentam de acordo com o risco para a instituição financeira, isto porque, se houver inadimplência, ela terá que arcar com o prejuízo.
Estudando a melhor opção
Se você deseja adquirir um bem de custo alto como moradia ou um carro, é vantajoso optar por um financiamento já que, aprovado o crédito, a compra é efetivada pelo banco à juros baixos.
Já se você deseja quitar uma dívida ou aplicar o dinheiro em algo de menor custo, o empréstimo pode ser uma boa opção pela liberdade oferecida para uso do dinheiro e facilidade de aprovação do crédito.
No entanto, não há uma regra para esta decisão. É importante observar os objetivos e as ferramentas à disposição para fazer esta escolha.